Estudantes vivenciam teoria e prática dos trabalhos desenvolvidos no STF
Foi encerrado nesta quinta-feira (11) o intercâmbio acadêmico “Por dentro do Supremo”, promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O evento reuniu ministros, magistrados, juristas e acadêmicos, a fim de promover a aproximação de estudantes de graduação e pós-graduação com a história e o funcionamento do Tribunal.
Nos três dias do evento, 32 participantes provenientes de todas as regiões do país tiveram uma experiência teórica e prática acerca dos processos de trabalho desenvolvidos na Suprema Corte, como forma de incentivar a pesquisa e a produção acadêmicas. Os estudantes também assistiram a aulas virtuais com assessores do Tribunal e sessões de julgamento.
A programação teve início na terça-feira (9), ocasião em que o presidente do STF, ministro Luiz Fux, destacou a importância do programa para a aproximação dos estudantes com a rotina de trabalhos da mais alta instância do Poder Judiciário brasileiro.
Impressões pessoais
A estudante de pós-graduação Isabela Amaral, que cursa mestrado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), considera que a iniciativa foi uma oportunidade de diálogo entre as pessoas que trabalham na instituição e as que estudam a instituição. “É muito importante ter esse contato porque os pesquisadores também analisam como são desempenhadas as atividades prestadas pelos servidores do Tribunal, incentivando a comunicação direta entre a pesquisa acadêmica e as atividades práticas do STF”.
Na opinião do estudante de graduação Victor Willian Brito Silva, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), outro ponto positivo do evento foi o fomento de estudos e informações compartilhadas entre os alunos e as instituições de ensino envolvidas. “Como os participantes são acadêmicos de todas as regiões do país, você consegue identificar a linha de pesquisa de cada instituição de ensino. Quando você tem a oportunidade de ficar sabendo das demais linhas de pesquisa, podemos ampliar o horizonte acadêmico”, afirma.
Em relação às palestras e exposições, Victor acredita que foi proveitoso ter contato com tais informações, uma vez que nem sempre a sistemática de funcionamento do STF é devidamente abordada no ensino jurídico. “Apesar de ser mais teórico, a gente teve a oportunidade de conhecer os elementos mais práticos da rotina da Casa. Foi fantástico!”
Por fim, a estudante Ana Luiza Baccin Carvalho, que cursa graduação na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), disse que a iniciativa agregou conhecimento – principalmente no detalhamento do arcabouço tecnológico à disposição do Tribunal. “Foi muito interessante conhecer detalhes desse aspecto. Eu acho que o STF está avançado nas questões tecnológicas, que servem de exemplo para outros países e que podem expandir os campos de pesquisa acadêmica”.
PS/EH